Pessoal, tudo bem com vocês?
Li uma reportagem (clique aqui) que achei super bacana falando sobre os benefícios que um animal de estimação pode trazer para nossas vidas, inclusive para um idoso.
Bora ler?
"Que ter um gato de estimação é tudo de bom não é nenhuma novidade nem para mim, nem para você. Mas e para os seus avós?
Estudos desenvolvidos na área de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Botucatu, evidenciam que o contato com animais melhora os batimentos cardíacos dos idosos, além do estímulo emocional resultante da troca de carinhos.
Entre os benefícios resultantes deste convívio, estão:
* alívio para situações tensas;
* disponibilidade ininterrupta de afeto;
* faz a pessoa rir;
* representa companhia constante;
* dá amizade incondicional;
* proporciona contato físico;
* dá proteção e segurança;
* mantém a pessoa ocupada.
De modo geral, um idoso que cuida de um animal de estimação apresenta maior grau de satisfação pessoal.
E em se tratando de boa companhia o gato é campeão. Não é por acaso que os gatos foram os primeiros colaboradores em terapias assistidas - as zooterapias. A técnica foi introduzida no Brasil entre o final da década de 1940 e início da década de 1950 no tratamento de pacientes com esquizofrenia e vem demonstrando bons resultados em outras áreas, como no tratamento de pacientes com câncer e demais doenças regenerativas e em asilos de idosos.
Gatos são a companhia perfeita para um idoso, pois exigem menor atenção quando comparados aos cães, são menos agitados, além de serem praticamente "auto-limpantes".
"O gato é mais sutil, mais reservado. De uma maneira geral, ele mede mais as conseqüências e respeita mais os limites dados pela pessoa”, foi o que disse a psicóloga e veterinária Hannelore Fuchs, em entrevista a Revista Galileu. Ela coleciona casos de sucesso com a zooterapia, como o de pacientes que recuperaram o movimento das mãos devido ao esforço feito para poder acariciar um gato.
Segundo a Dra Hannelore, "para os idosos, o gato vira um desafio positivo. Gerenciam a rotina do animal, sentem-se responsáveis pela vida do bicho. Isso faz com que o idoso deixe um pouco o papel de ser cuidado e passe a ser o cuidador. Por meio do convívio com o gato, a vida do idoso passa a ter uma motivação maior."
Em 1987, pesquisadores da Universidade do Kentucky entrevistaram 1232 pessoas com 65 anos ou mais. Entre elas, 408 tinham pets. Foi constatado que, entre os idosos sem amigos próximos, os donos de pets eram menos deprimidos (donos com forte depressão = 0%; não donos = 53,3%) e, entre as pessoas com poucos amigos próximos, havia menos casos de forte depressão nas pessoas com fortes laços com seus pets (donos com forte depressão e fortes laços com seus pets = 40%; donos com forte depressão e laços fracos com seus pets = 76,5%).
Estudos publicados no American Journal of Cardiology também comprovam: pessoas que interagem com animais, constantemente tendem a apresentar níveis controlados de estresse e de pressão arterial, além de estarem menos propensas a desenvolver problemas cardíacos. Estudos efetuados nos Estados Unidos e na Europa apontam para a redução do tempo de recuperação das doenças e maior sobrevida aos indivíduos que possuem animais de estimação e que foram acometidos por cardiopatia isquêmica. Nessas situações, foi constatado que a presença do animal resultou na redução da ansiedade, diminuição de depressão, uma vez que os animais incentivam a atividade física, tanto para levá-los aos passeios como para a realização dos cuidados diários.
Outro dado apresentado é que, durante a internação, os pacientes demonstram desejos de melhorar rapidamente para cuidar de seus animais, comprovando que os animais podem atuar como suporte emocional, representando um apoio para confiar e falar. Em outras palavras, como o animal não fala, ele passa a ser cúmplice do que os outros lhe contam.
Embora os benefícios de ter um animal em casa sejam evidentes na terceira idade, no Brasil, apenas 30% dos idosos possui a companhia de um animal de estimação. Um dado lamentável, já que o aumento do número de animais de estimação entre os idosos promoveria maior qualidade de vida e poderia até minimizar os impactos de saúde pública, inclusive com a redução dos índices de abandono de animais e o aumento do número de adoções. Entretanto, é importante que essa adoção seja monitorada por alguém próximo a esse idoso, auxiliando-o nas consultas veterinárias (e castração!), em situações de convalescência e que possa assumir a guarda do animal caso o idoso venha a falecer.
Para finalizar, vale lembrar que a relação homem-animal não substitui a relação homem-homem. Um gato não pode substituir um filho, marido ou neto, mas pode ser um facilitador, ensinando-nos como agir em nossos relacionamentos. Portanto, não deixe de abraçar, beijar e apertar demonstrar afeto às pessoas idosas que estão próximas de você, tal qual você costuma fazer com seus bichanos."
Fonte e fotos: tudogato.com
E então, gostaram? O site fala sobre muitas coisas sobre gatos, vale conferir.
Beijão.
♥ Otávia adverte: adotar um animal vicia e este vício faz bem à Saúde. ♥
Frase do dia:
" O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel.
Suas manifestações são íntimas e profundas.
Exigem recolhimento, entrega, atenção!"
Suas manifestações são íntimas e profundas.
Exigem recolhimento, entrega, atenção!"
(Artur da Távola)